O tempo de estagiário é cheio de desafios e mudanças em nossas vidas. Saiba mais sobre os principais erros que podem aparecer pela vida do estagiário.
Nesta época de crise que estamos passando, quando o desemprego é o maior dos últimos sete anos (segundo dados do IBGE), os profissionais precisam valorizar ainda mais o trabalho que têm, mesmo que não estejam satisfeitos com a empresa.
E nisso se incluem principalmente os jovens, faixa etária mais atingida na crise. A taxa de desemprego entre eles é a maior em 9 anos.
Mesmo com este momento de turbulência, as empresas ainda se queixam de alguns comportamentos por parte das novas gerações, o que acaba acarretando, muitas vezes, o desligamento do jovem. A inteligência emocional é uma competência crucial para o crescimento profissional.
Segundo Daniel Goleman (autor do best seller “Inteligência Emocional”), 13% das pessoas fracassam por falta de QI e 87% fracassam por falta de inteligência emocional.
E, segundo pesquisa da H2R e Right Management a pedido da revista Você S/A, 87% das demissões ocorrem por causa de erros comportamentais.
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É de suma importância o jovem se autoconhecer e saber quando estiver cometendo um ou mais desses erros, para poder procurar melhorar e evitar que eles aconteçam. Pelo bem da sua carreira.
CONHEÇA OS 7 MAIORES ERROS
Acomodar-se
Muitos jovens se dão por satisfeitos quando são aprovados no processo seletivo e começam a trabalham. Acreditam que apenas pelo fato de já terem passado por difíceis etapas e eliminado bons concorrentes, os gestores irão dar uma “tapinha” nas costas, dar os parabéns e uma promoção com 1 mês de empresa. O processo seletivo é apenas a porta de entrada. Só cresce na carreira quem trabalha “duro”.
Entrar de “salto alto”
Estudar em universidade ou faculdade de ponta, ter feito intercâmbio e saber línguas estrangeiras, tudo isso é muito bom para o currículo e realmente é um diferencial nas seleções. Mas parou por aí. O jovem não deve pensar que apenas por isso vai crescer na empresa e ser reconhecido constantemente. Pensar dessa forma é imaginar que já sabe de tudo e que não precisa aprender mais nada.
Prender-se ao estágio pela bolsa-auxílio
É verdade que estamos no meio de uma crise, mas será que realmente vale a pena ficar em um estágio com o pensamento apenas na bolsa que se está ganhando? Esse momento de carreira é muito importante para o desenvolvimento dos jovens, pois gera grandes aprendizados que servirão para toda a carreira.
Adotar postura inflexível
As empresas estão sempre em constantes mudanças, seja de um sistema, de processo ou outros fatores. Estão em busca da melhoria contínua. E o jovem pode não querer mudar muito rapidamente, adotando uma postura contrária à mudanças repentinas.
Ser individualista
As empresas são formadas por equipes de trabalho, divididas entre áreas. Dentro de uma equipe, um pode depender do outro, de acordo com a ocasião. Os jovens podem pensar apenas no próprio umbigo, o que, claro, é péssimo para a carreira. Por que não ajudar o colega que está com dificuldades para executar um trabalho? Por que não ajudar um aprendiz que pode não saber lidar muito bem com o sistema? Trabalho em equipe é muito valorizado pelos gestores e empresas.
Deixar o trabalho para depois
Muitos jovens acabam levando um comportamento comum da época de colégio e da própria faculdade para dentro das organizações: fazer um trabalho faltando pouco tempo para o fim do prazo estipulado. Acabam tendo que perder horas de sono e perdem as chances de revisar o material, para poder entregar com uma maior qualidade.
Fugir das responsabilidades
Se a vaga de estágio existe e se o gestor ou gestora pede para o jovem realizar alguma tarefa, tenha certeza de que você será cobrado(a) e avaliado(a) pelo trabalho que realizar. Querer fugir das responsabilidades, só porque o trabalho é operacional, é querer dar um tiro no próprio pé. Se o jovem não faz um trabalho bem feito, por que a empresa lhe daria uma responsabilidade maior?