O crescimento profissional e pessoal se dá de forma gradativa e lenta. A construção do nosso futuro vai acontecendo aos poucos e o sucesso que buscamos aparece conforme todo o esforço que dedicamos hoje.
Quando crianças, vemos nossos pais, tios e vizinhos em uma rotina suada, desgastada, que parece o fim do mundo.
Então assistimos aos mais diversos filmes, seriados, jogos esportivos e nos espelhamos nos heróis, milionários, com carrões e cheio de gente bonita e bebida bacana ao redor.
Então, nossos pais, tios e vizinhos começam com as perguntas clássicas da infância: “O que você vais ser quando crescer?”.
As mais variadas, hipotéticas e confusas respostas nos vêm à cabeça. Estamos nos espelhando nos nossos pais ou nos heróis das séries da TV?
Pois bem, por que comecei com essa conversa agora?
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Os anos passam, a pergunta clichê continua e as respostas confusas também. Aí me pergunto: o que será mesmo que esperamos da vida? O que mesmo acreditamos da vida?
Muitos jovens do meio ao qual estou inserida (alunos de Ensino Médio e pré-universitários), muitas vezes não sabem qual o salário de seus pais ou se sabem, não fazem ideia do que aquilo vale de fato. Não sabem qual é a matemática das finanças da família, nem mesmo o valor da conta do supermercado. Será que eles precisam saber?
Nas sessões de atendimento ou mesmo nas palestras aos alunos, ao abordarmos o aspecto do retorno financeiro que determinada profissão lhes trará, muitos jovens boicotam seus próprios dons ao ter como base os salários milionários jogados na mídia.
Não, não estou afirmando que a ambição é ruim!
Muito pelo contrário: separo parte do tempo com esses jovens apenas para falar dessa ambição.
Mas qual é o real parâmetro que eles têm de um bom salário? De um retorno justo? De um valor necessário para suprir todos os aspectos de sua sobrevivência? E o que mais me pergunto: será que sabem qual é o caminho necessário, muitas vezes árduo e moroso, para alcançar esse padrão?
E o assunto em questão é esse: como é esse caminho? Quando começa essa jornada? E a resposta é já!
Sempre converso com os alunos sobre o que eles já têm feito rumo ao seu sonho. E a resposta negativa é sempre a mesma. Acreditam que o esse trajeto só começará depois de formado, no primeiro estágio ou na primeira promoção de emprego. Questionam: o que meu desempenho escolar tem a ver com isso? O que minhas noitadas em claro têm a ver com isso?
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As notas realmente não tenham muito a ver, mas que as gerou sim. Quanto tem se dedicado para seu desenvolvimento? Quanto do seu tempo você gasta pesquisando sobre os cursos, a carreira que pretende seguir? Qual parte do seu dia é direcionada na busca dicas, simulados, textos direcionados a você?
Proatividade. Quase ninguém sabe o significado dessa palavra. Será que buscar por um simulado gratuito sozinho, pesquisar as datas dos vestibulares e os possíveis descontos nas universidades sem a ordem de alguém refletirá na primeira promoção do emprego?
Reflita, jovem, sobre seus hábitos, suas crenças, seu dia-a-dia. O que você tem feito rumo ao seu sucesso?
O que é sucesso para você?
O que é para você um bom salário? Milionário? Sim, você pode! Mas para isso terá que correr atrás! Mesmo um grande e renomado jogador de futebol sua a camisa dia e noite nos treinos pré-jogo. Não espere que um dia você acordará e terá tudo isso caindo do céu. Faça por merecer.
Sim, vá para a balada, curta cada momento. Mas pense nos momentos do futuro! Não caia nesse papo: “Ele ainda não amadureceu!”
Quem pode planejar, desenhar e moldar seu futuro de sucesso é você! A hora?
É sempre agora!