Para que não nos engessemos na acomodação, na estabilidade e nas famosas zonas de conforto precisamos fazer diferente e não apenas funções básicas.
É muito comum percebermos um determinado funcionário no ambiente laboral, o qual denomino de “o engessado.”
Este ser – gênero masculino ou feminino – demonstra toda a competência durante o processo seletivo e nos primeiros três meses do contrato de experiência.
Passado este período probatório de demonstração de habilidades, a transformação começa a se operar.
O gesso toma conta deste colaborador como uma armadura: grossa, dura e impenetrável.
Como num passe de mágica o alcance de metas em tempo recorde passa a ser cumprido de acordo com a vontade do preguiçoso colaborador.
Aquelas promessas feitas no tocante à busca pela excelência, de dinamismo, pró-atividade e blá, blá, blá…ficam num passado remoto. Hoje o precursor cede espaço ao engessado colaborador.
O final desta história é fácil de presumir: na rua da amargura, o engessado pergunta-se o porquê de não estar mais no quadro funcional da empresa que tanto amava.
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Não consegue enxergar que sua procrastinação e sensação de estabilidade o levaram a ingressar o montante de desempregados no país.
A demonstração de competências deve ser contínua e ascendente. Não basta ser um bom profissional, é necessário ter diferencial competitivo em relação aos demais colegas.
O mercado de trabalho não tem mais espaço para os engessados. Busca quem pode fazer um trabalho responsável e compromissado com a excelência.
Como o sol que nasce todos os dias deve ser a motivação de todos nós, profissionais em progressivo crescimento.
Para que não nos engessemos na acomodação, na estabilidade e nas famosas zonas de conforto precisamos fazer diferente. O mundo precisa disso para evoluir. E nós, idem!