Sua carreira é uma constante evolução rumo ao sucesso. Mas será que existe idade para atuar em cada nível? Seja você a exceção da regra em sua carreira.
Você tem apenas 18 anos, mas no seu planejamento já consta quando deseja sentar na cadeira do presidente da empresa? Mas será que esse seu planejamento todo está com os pés no chão? Será que você tem noção das etapas que precisará passar para chegar até lá?
Uma pesquisa realizada pelo iG Estágio e Trainee constatou que um trainee pode chegar ao topo em apenas 12 anos em média, enquanto um estagiário tende a levar 14 anos para atingir o cargo de presidente da empresa.
A idade média para estagiários é de 22 anos, enquanto a de trainees é de 24 anos. Portanto, a partir dessas médias, o que se vê é que o tempo previsto para chegar à presidência de uma empresa é curto o bastante para você poder planejar quais passos irá dar para seguir seus objetivos.
Veja também >> Só você pode decidir se é jovem demais para o sucesso.
Segundo a pesquisa a idade média de quem ocupava o cargo mais alto das companhias era 48 anos. Em quatro anos, essa média baixou para 43 anos de idade. A redução também é notada nos cargos de diretoria, cuja média baixou de 44 para 42 anos.
Para mais informações sobre esta pesquisa, você pode acessar este link.
A EVOLUÇÃO DA CARREIRA EM SEU DETERMINADO TEMPO
Mas você realmente conhece seu potencial e sua capacidade de evolução ao longo do tempo? Desconhecer seu potencial e valores para a carreira pode impedir a tomada de decisão mais importante de sua vida.
Uma carreira é sustentada por um processo de autoconhecimento. Esse processo é estabelecido ao longo do tempo sobre os talentos e habilidades, os valores básicos da vida e os motivos e necessidades pertinentes à carreira de cada indivíduo.
Seu momento atual de carreira pode estar dividido entre os seguintes fatores: busca pela autonomia, pela segurança e estabilidade, pela competência técnica, pela criatividade e inovação e a busca pelo estilo de vida ideal.
Veja também >> Carreira em W: Especialista Técnico e Líder ao Mesmo Tempo
Segundo o artigo de Diná Sanchotene para GazetaOnline, sua carreira e desafios profissionais estão divididos conforme sua idade, e isso é bem interessante, pois pode te ajudar a traçar melhor seus desafios.
Confira essa divisão:
AOS 20 ANOS: Nessa idade, os cargos a serem ocupados são os de estagiário, trainee, analista júnior e, ao final da década, pleno.
Essa é a fase de conseguir construir a carreira. Os jovens devem procurar ter como diferencial a qualificação e ampliar a rede de relacionamentos. Além disso, a orientação de especialistas é valorizar a hierarquia.
AOS 30 ANOS: Nessa idade, as funções a serem ocupadas são as de analista pleno e sênior, além de cargos relacionados com coordenação.
Nessa época você já adquiriu maturidade profissional e é importante ter foco na carreira, mesmo que alguma turbulência ocorra nessa faixa de idade. O importante é sair da zona de conforto, buscar uma promoção e estar sempre atento às perspectivas.
AOS 40 ANOS: Nessa faixa etária, os profissionais já ocupam, geralmente, cargos gerenciais.
Neste momento a carreira profissional já está mais consolidada. A partir daí é necessário trabalhar com foco na qualidade de vida e com saúde. É um excelente momento para arriscar uma carreira no exterior, por exemplo.
AOS 50 ANOS: Neste momento de vida os cargos a serem ocupados já são gerenciais, de diretoria e conselheiro.
Nesse ponto, com a carreira consolidada e bem estruturada, é preciso parar para pensar se vale a pena pensar na aposentadoria ou empreendedorismo, por exemplo. Se a sua opção for se aposentar, tenha cuidado para não cair na armadilha de acreditar que será uma vida de férias. Ninguém aguenta essa situação por muito tempo.
APÓS OS 60 ANOS: Este é um momento da carreira que normalmente se ocupa altos cargos executivos ou presidência, além de participação em conselhos empresariais ou ainda à frente de negócios próprios.
A experiência pode ser útil em diversas frentes para empreender neste momento. Eles podem trazer conhecimento de assuntos específicos, acesso a redes de relacionamentos, mais disciplina na gestão e até mesmo credibilidade. Quando entramos na nossa segunda metade da vida, percebemos que o tempo é finito e começamos a fazer outras perguntas. Nossas prioridades mudam, e podemos dispor de tempo e energia para fazer algo com uma nova perspectiva
Mas lembre-se: Esta é uma pesquisa da média com os profissionais por faixa etária. E talvez você que esteja lendo este artigo, seja exatamente a exceção que estou me referindo!
Veja também >> Sonhos x Resultados: A arte de fazer sonhos virarem realidade
QUEM OCUPARÁ OS ALTOS CARGOS?
Não poderia finalizar este texto sem deixar de citar o excelente artigo, Quem Ocupará os Altos Cargos, produzido por Peter Cappelli, professor de administração e diretor do Centro de Recursos Humanos da Wharton School na Universidade da Pensilvânia. Monika Hamori, professora de gerenciamento de recursos humanos e Rocio Bonet, professora assistente de gerenciamento de recursos humanos da IE Business School Madri.
Foram examinadas as biografias de líderes nos dez cargos mais altos de cada uma das cem empresas relacionadas pela Fortune.
Embora líderes percorram trajetórias diferentes até chegar a serem um executivo sênior, a estrada para o nível mais alto é definida com mais clareza — e estabelecida logo no início. E curiosamente, executivos de alto nível com titulação pela Ivy League têm maior probabilidade de serem contratados externamente que promovidos dentro da organização.
A redução no número de funcionários com carreira estável é nitidamente evidenciada nesta pesquisa. E apesar da prevalência de programas de planejamento para desenvolvimento e sucessão de executivos de alto nível, menos de um terço dos líderes das cem empresas da Fortune de 2011 iniciaram a carreira no emprego atual.
Fontes ou inspirações para este artigo:
De 12 a 14 anos para chegar ao topo – Artigo do site iG Estágio e Trainee.
Os desafios da sua carreira aos 20, 30, 40 e 50 anos – Artigo do site Gazeta Online.
Quem ocupará os altos cargos – Artigo do site Harvard Business Review