O coaching como aliado na difícil escolha da profissão

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A escolha da profissão é um momento difícil e que nos enche de dúvidas. Conheça neste artigo como o processo de coaching pode auxiliar neste momento delicado.


Profissão, ah a profissão…

A grande maioria dos jovens tem muitas dificuldades no momento dessa escolha quando estão concluindo os estudos no 2º grau. E muitos acabam tomando uma decisão errada.

Segundo dados do MEC, de 25% a 30% dos alunos aprovados anualmente nos vestibulares já declararam ter iniciado antes um curso superior e o valor que as faculdades perdem todos os anos com a evasão universitária é algo em torno dos 9 Bilhões de reais. São muitas opções de cursos e os jovens são cobrados por seus amigos e familiares.

É importante se conhecer muito bem para tomar essa importante decisão. Saber quais são suas crenças, interesses, valores, forças, fraquezas, motivações, habilidades e competências.

É necessário conhecer qual o nível da maturidade vocacional.

Ela é dividido em 7 c’s, que são:

  • Conhecimento de si mesmo;
  • Conhecimento realista das influências;
  • Consciência da necessidade de escolher e decidir;
  • Consistência das preferências vocacionais;
  • Composição de uma carreira (começo, meio e fim);
  • Conhecimento da realidade educacional;
  • Conhecimento realista do sistema econômico e macrotendências.

É importante identificar também a “vocação profissional”.

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O jovem tem que tentar responder as seguintes perguntas:

O que faço com prazer, sem que as pessoas me peçam?
O que faria por alguém, mesmo sem receber nada em troca?
O que faço sem esforço e que as outras pessoas admiram e têm dificuldade de realizar?

E como um coach pode contribuir com nessa difícil escolha? Primeiro, é preciso explicar o que é essa ferramenta de desenvolvimento humano.

Em 1972, o americano Timothy Gallwey, hoje com 77 anos, plantou a semente do coaching.

Com o livro “The inner game of tennis” (“O jogo interno do tênis”), publicado naquele ano, ele apresentou uma adaptação para o mundo corporativo do que aprendera nas quadras, como técnico do esporte, ao desenvolver uma forma inovadora de ensinar. Segundo ele, Coaching é uma relação de parceria que revela, liberta o potencial das pessoas de forma a maximizar o desempenho delas. É ajudá-las a aprender ao invés de ensinar algo a elas…

Tem como base ciências, como: psicologia, sociologia, neurociências, programação neurolinguística – PNL e que usa técnicas da administração de empresas, gestão de pessoas e dos esportes.

O processo é conduzido por um profissional denominado “Coach” e o seu cliente é intitulado “Coachee”. Ele pode ser aplicado tanto em âmbito profissional, como também no desenvolvimento de aspectos da vida pessoal.

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A diferença entre coaching e terapia (dúvida de muitas pessoas), é que o 1º é uma prática mais recente, não tem caráter clínico, o foco é no futuro e o olhar está sobre a solução de um determinado problema/desafio do coachee. Já a terapia tem o foco no passado, procura detectar um problema, é realizado exclusivamente por um profissional de psicologia e possui caráter clínico.

Alguns resultados que o coaching pode promover para um jovem:

Capacidade de aprendizagem constante;
Autoconhecimento e autoconsciência;
Melhora da autoestima;
Equilíbrio em todas as áreas da vida;
Maior organização do tempo;
Ajuda no planejamento e foco de atuação.

A estrutura de um processo de coaching vocacional (um dos nichos existentes) é dividido, segundo Maurício Sampaio do Instituto MS Coaching de Carreira, assim:

1ª Fase: Autoconhecimento;
2ª Fase: Planejamento e ação;
3ª Fase: Pesquisa;
4ª Fase: Avaliação do processo.
5ª Fase: Autonomia (capacidade do coachee reiniciar o processo sozinho).

No final do processo, o jovem fica mais empoderado para a tomada de decisão e potencializa os resultados positivos decorrentes da mesma.

Paulo Carvalho

http://www.ajovenstalentos.com.br

Presidente & Fundador da Academia de Jovens Talentos, Diretor de Jovens Talentos da ABRH-PE e Diretor de Relacionamento da ICF - Capítulo Pernambuco. Coach de Carreira, palestrante, escritor e facilitador de treinamentos. Já trabalhou na área de Recursos Humanos em empresas multinacionais e nacionais. Foi membro e conselheiro de Empresa Júnior por mais de 3 anos e voluntário selecionador das Olimpíadas Rio 2016. Tem formação técnica em Recursos Humanos e é estudante de administração na UFRPE. Já ministrou mais de 60 palestras para mais de 2000 pessoas. Possui 15 artigos publicados e 5 prêmios conquistados (acadêmicos e profissionais). É associado da ABRH – PE, International Coach Federation e Society For Human Resource Management - EUA.

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